Emater-MG testa aparelho que facilita a coleta de amostras de solo

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Emater-MG testa aparelho que facilita a coleta de amostras de solo

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O objetivo é verificar a densidade e umidade de áreas irrigadas
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BELO HORIZONTE (23/11/2018) – Economizar água. Essa é a preocupação de muitos produtores que utilizam sistemas de irrigação. Para ajudar nessa redução de gastos, a Emater-MG desenvolveu um trado alternativo para facilitar a verificação da densidade e umidade do solo. A ferramenta está sendo testada com a colaboração de agricultores familiares do município de Jequitibá, região Central de Minas Gerais.

O trado alternativo é uma adaptação do trado tradicional, ferramenta manual muito utilizada na perfuração de terrenos. As modificações foram feitas por extensionistas da Emater-MG de Sete Lagoas, também na região Central.

Segundo o coordenador regional técnico da Emater-MG, Walfrido Albernaz, informações sobre a densidade e umidade do solo são necessárias para a elaboração de projetos e determinação do tempo de irrigação. “Temos buscado novos métodos para reduzir os desperdícios e também melhorar os sistemas de irrigação”, disse.

A ideia é facilitar a coleta de amostras de solo, permitindo a medição da sua densidade e umidade de forma mais rápida e prática pelos próprios produtores. “Este equipamento poderá auxiliá-los na determinação da quantidade de água a ser aplicada, reduzindo aplicações em excesso ou em falta, e também no dimensionamento de sistemas de irrigação, considerando as particularidades de cada terreno”, explica Albernaz.

De acordo com o coordenador técnico da Emater-MG, a construção do trado alternativo fica em torno de R$ 30,00. Já o trado convencional, segundo Walfrido Albernaz, custa cerca de R$ 3.200,00.

Trado Alternativo

Imagem removida.

 Como usar

Com o auxílio de um enxadão, é feita uma cova com 20 cm de profundidade, em solo úmido (foto 1). O trado é introduzido na lateral da cova (Foto 2) de modo a coletar solo e preencher completamente o compartimento fechado (Foto 3). Com auxílio de uma espátula, o excesso de solo é retirado do amostrador, ficando somente aquele contido no compartimento (Foto 4).

Com o trado alternativo, o produtor poderá coletar amostras do solo em vários pontos da área irrigada. Em seguida, com o auxílio de uma balança e um recipiente plástico, essas amostras são pesadas úmidas e secas para se calcular a densidade e umidade do solo. 

Em fase de teste

Os testes feitos pelos produtores de Jequitibá também contam com a parceria da Universidade Federal de São João del Rei. Serão dez propriedades com irrigação de aspersão. “Estes testes constituirão de coletas em pelo menos 10 pontos por hectare. Com esses dados, será avaliada a quantidade de água utilizada e a necessária para a cultura de modo a propor adequações aos produtores”, explica o coordenador regional da Emater-MG, Walfrido Albernaz.

Estima-se que cerca de 600 produtores tenham áreas comerciais irrigadas em Jequitibá. As principais culturas são: quiabo, milho verde, abóbora, feijão, alface, couve, cebolinha, tomate e pimentão. “A racionalidade no uso da água é uma questão determinante para a sustentabilidade da agricultura e a geração de emprego e renda em Jequitibá”, afirma Albernaz.

Para saber mais sobre o assunto entre em contato com o escritório da Emater-MG em Sete Lagoas pelo telefone: (31)3774-1320 ou pelo e-mail: sete.lagoas@emater.mg.gov.br

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