As estradas rurais são fundamentais para o trânsito de pessoas e o escoamento das mercadorias do meio rural. Se elas não estiverem em bom estado de conservação, é prejuízo certo para os produtores rurais. Para evitar que isto aconteça em Várzea da Palma, região Norte de Minas Gerais, a prefeitura e a Emater-MG promoveram uma capacitação voltada para a adequação e manutenção das estradas.

O curso foi uma demanda da prefeitura junto à Emater-MG, empresa vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa). No total, foram capacitados nove profissionais das prefeituras de Várzea da Palma e de Lassance, além dos extensionistas da Emater-MG que atendem os dois municípios. O treinamento foi ministrado pelos coordenadores regionais da Emater, Leonel Satiro de Lima e Eugênio Paccelli. Uma parte do curso foi virtual e outra presencial.

As prefeituras de Várzea da Palma participou com os materiais, caminhões e as máquinas. Foram trabalhados cerca de 170 metros de estradas, com a drenagem da água de chuva e a recomposição do material do leito com a colocação da mistura de água, cascalho e terra argilosa.

“Este tipo de trabalho tem por objetivo, não só a melhoria das condições de trânsito, mas também a otimização dos recursos disponíveis, a redução dos custos operacionais e um substancial aumento da vida útil das vias”, diz o engenheiro agrônomo e coordenador regional da Emater-MG em Curvelo, Eugênio Paccelli.

Capacitação em Dores do Indaiá

Profissionais do município de Dores do Indaiá, na região Centro-Oeste do estado, também foram capacitados em adequação de estradas rurais. Foram 6 funcionários da prefeitura, além do extensionista da Emater-MG. A capacitação também teve uma parte virtual e outra presencial, ministradas pelos coordenadores regionais da empresa. No treinamento, foram trabalhados 250 metros de estradas, com a utilização de 11 caminhões de terra argilosa, 16 mil litros de água e 2 caminhões de cascalho.

“Neste trecho de estradas, pelos métodos convencionais de conservação, seriam gastos cerca de 25 caminhões com 20 metros cúbicos de cascalho, mas gastamos menos, pois o uso do cascalho é um dos pontos de estrangulamento, em função dos aspectos ambientais envolvidos em sua extração”, explica Eugênio Paccelli.

Sebastião Avelar - Ascom/Emater-MG

Foto: Divulgação/Emater-MG

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